NA PAZ DESTA SAUDADE

Menino doce e querido
De cabelos soltos ao vento
Comunica-te comigo
Através do pensamento;

Até parece que te escuto
Vivias contando o tempo
Tinhas medo do escuro
E hoje sou eu que tenho.

Um medo que nem consigo
Dizer de certo do quê
Só sei parecer castigo
Esta vida sem você.

Menino de voz macia
Volta e me estende a mão
Vem fazer tua alegria
Habitar meu coração!

Tenta escutar minha voz
Usa tua imaginação
Tu estás sempre entre nós
Na poesia, no canto na oração...

Prometeste ser eterno
Confesso que acreditei
Hoje estiveste tão perto
Mas por não te ver, chorei;

Foi somente de saudade
Pela falta que nos faz,
Da tua doce amizade
Que se transformou em paz.

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Cheia de saudade de um amigo,
um doce e querido amigo que se foi
para além do infinito para viver
eternamente entre nós.

Brasília, 15/05/2010