CONTIDA

Calcando mágoas afastando espinhos
Sigo a minha estrada sem saber pra onde
Sem rumo sem nada, porém, os caminhos
Seguem me levando onde o amor se esconde.

Nesse turbilhão composto de vida
Quem sabe ele esteja buscando por mim
E em meio à multidão de ilusões contidas
Quem sabe eu não seja o que ele busca enfim?

E se a esperança é a última a morrer
Vou seguindo a esmo sem destino certo
E forte o bastante para me conter
Mesmo que ofegante por está tão perto.


Brasília, 06/05/2010