CONFESSANDO-ME

Na solidão em que vivo
E em que alguns acreditam
Posso dizer que não minto
Porém, muitos não aceitam.

Tento escrever o que sinto
Enquanto a inspiração
Tem certeza que não minto
Descrevendo a solidão.

Serena acima de tudo
Me desnudo da verdade
E ponho a boca no mundo
Com toda sinceridade.

Da janela do meu quarto
Olho a noite enluarada
Com a solidão do meu lado
Fico sonhando acordada.

Até que rompe a aurora
E o sol vem me despertar
Dos sonhos que vão embora
Sonhar em outro lugar.


Brasília, DF
30/04/2010