TROVAS DE MINEIRO
TROVAS DE UM MINEIRO
As mãos serão de fadas,
Mas é preciso mantê-las,
Bem limpas e asseadas,
Para o alimento bem tê-las.
Outro dia na Praça Sete vi um bisbilhoteiro,
Passava sem muita pressa sentia frieza,
Quando observei cinco perueiro,
Adentrando uma pessoa com delicadeza.
Quem me vê andando a pé sozinho,
Não sabe o que sinto por dentro,
É melhor seguir o caminho,
Do que dizer: - eu não aguento!
RODADA DE TUBARÕES EM 11 METROS ( PX )
Era pouco mais de seis horas da manhã,
Quando se ouviu o primeiro chamado em onze
Metros: CQ onze-metros, atenção freqüência...
Alguém me escuta?
Como em magia branca alguém responde:
PX4-B 1194 Ivair escuta muito bem.
E pronto começou mais uma rodada.
A seguir chegou o Natalino, o bom menino,
Depois o comedor de jabá com tapioca,
Matias, gente boa do Nordeste.
E foram se achegando os tubarões bigode, Roberto Leite,
Tomaram também assento a Aparecida, a Gaivota, e o Zenóbio.
Mais tardar “brecaram a freqüência” o 2230 Vicente Abreu
Que é amigo meu e também amigo seu.
Ainda se fizeram presente o Limagolf, o Tiago, o Campos,
E o alfa mil cento e cinqüenta, professor Alcides.
E para encerrar com chave de ouro aquela rodada,
Faltaram tantos outros bons amigos,
Mas chegou o “jovem” da faixa o Barbosa
Aquele que está sempre prosa
E para uma mulher sempre oferece rosa.
E assim, na faixa dos onze milhões de amigos,
Na canaleta vinte-e-um em amplitude modulada,
Tirando fora algumas palavras e artigos
Aconteceu muita conversa bem falada:
- Ô rodada abençoada!
F I M