PASSAGEIROS DE ÔNIBUS
É verdade, o passageiro,
Pode até se deleitar
Com poesia e sem dinheiro
Para seu ônibus pagar.
Com os solavancos do ônibus
E os desfalques nos bolsos
O usuário sem sonhos
Às vezes até sem o troco,
Olha pra cima e vê
Um poema à sua frente
Mas isso não quer dizer
Pare no tempo! Não pense!
Levite enquanto puder
A poesia é seu consolo
E se o seu dinheiro der
Depois de lhe darem o troco,
No mesmo dê outra volta
Desfrute do seu conforto
A poesia nos conforta
Mesmo que nos falte o troco.
Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional
É verdade, o passageiro,
Pode até se deleitar
Com poesia e sem dinheiro
Para seu ônibus pagar.
Com os solavancos do ônibus
E os desfalques nos bolsos
O usuário sem sonhos
Às vezes até sem o troco,
Olha pra cima e vê
Um poema à sua frente
Mas isso não quer dizer
Pare no tempo! Não pense!
Levite enquanto puder
A poesia é seu consolo
E se o seu dinheiro der
Depois de lhe darem o troco,
No mesmo dê outra volta
Desfrute do seu conforto
A poesia nos conforta
Mesmo que nos falte o troco.
Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional