QUE PENA


Que pena que há tantos brasis ignorados
Que pena que tantos ainda sentem fome
Mas lamentável ainda é que só por acaso
Chega-se aos excluídos não afortunados.

Nem só de pão vive a humanidade
Nem a miséria é tão somente fome
É tão cruel essa desigualdade
Que com certeza envergonha o homem.

E pensar que somos brasileiros
Que este pais é grande, mas não é tão pobre
Se para muitos lhe sobra dinheiro
Para outros tantos por faltar-lhes cobres.

Os excluídos somente existem
E sobrevivem apenas da esperança
Buscam na fé um pouco do sustento
Até para alimentar suas crianças.

Mulheres engravidam mais de vinte vezes
Desta maneira é que alimenta a prole
Nasce mais um e é por mais um deles
Que a esperança de sobreviver não morre

Uma andorinha só não faz verão
Porém um bando semeia esperança
E se os brasileiros se dessem as mãos,
Quem sabe juntos não faríamos a diferença,

Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional