ANTEVISÃO
Que farei eu, quando estiver sozinha,
Quando de ti só me restar saudades
Se não sentir as tuas mãos nas minhas,
Que farei eu, com toda essa ansiedade?
Que farei eu, se já não forem minhas
As tuas noites, as tuas saudades,
Se eu tiver que caminha sozinha
Por qualquer rua, de qualquer cidade?
Eu sei que nada mais seria como outrora,
Porque sem ti, viver não tem sentido.
Dói-me pensar que um dia vais embora,
Que só saudades deixarás comigo.
Que farei eu, com todo esse amor,
Que tu plantaste em meu coração
Se de repente o transformar em dor,
Em desengano e em solidão?
Talvez quem sabe, já em outros braços,
Possas tu, saber quanto te amei;
Assim distante e sem os meus abraços,
Quem sabes chores tu, o pranto que eu chorei.
Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional
Que farei eu, quando estiver sozinha,
Quando de ti só me restar saudades
Se não sentir as tuas mãos nas minhas,
Que farei eu, com toda essa ansiedade?
Que farei eu, se já não forem minhas
As tuas noites, as tuas saudades,
Se eu tiver que caminha sozinha
Por qualquer rua, de qualquer cidade?
Eu sei que nada mais seria como outrora,
Porque sem ti, viver não tem sentido.
Dói-me pensar que um dia vais embora,
Que só saudades deixarás comigo.
Que farei eu, com todo esse amor,
Que tu plantaste em meu coração
Se de repente o transformar em dor,
Em desengano e em solidão?
Talvez quem sabe, já em outros braços,
Possas tu, saber quanto te amei;
Assim distante e sem os meus abraços,
Quem sabes chores tu, o pranto que eu chorei.
Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional