REAFIRMATIVA
Meu poetar não tem dono
São quais as folhas ao vento
Sobrevive do abandono,
Bem como meus pensamentos.
Meu poetar se aconchega
Nos braços da solidão
De dúvidas e incertezas
De sonhos e ilusão.
Meu poetar é tristonho
É doce canto também,
Poetando o abandono
De um amor que não tem.
_______________________________
Meu poetar não tem destino certo
É tão somente um jeito de dizer
De lamentar não ter ninguém por perto,
Uma maneira de me descrever.
Meu poetar é só um desabafo
Para deixar mais leve o coração
Falar do amor por ele não habitado,
Sem tanta mágoa pela solidão.
Meu poetar percorre alguns caminhos
E mesmo assim sem qualquer direção
É uma forma de não ser sozinha
E de chegar a algum coração.
Meu poetar é centelha e chama
Carinho entrega e imensidão,
Sentimentos puros que vagueiam
De braços dados com a inspiração.
Meu poetar é doce, chora rindo
Ainda que decante a solidão,
Ele percorre distantes caminhos
Através dos sonhos que se vão.
Meu poetar não dorme, faz serão
E sobrevive de melancolia
É tão somente pra que o coração
Esteja alerto para as fantasias.
Meu poetar não chora tão somente,
Procura humildemente poetar;
De gota em gota regar a semente
Que normalmente, não quer germinar.
Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional
Meu poetar não tem dono
São quais as folhas ao vento
Sobrevive do abandono,
Bem como meus pensamentos.
Meu poetar se aconchega
Nos braços da solidão
De dúvidas e incertezas
De sonhos e ilusão.
Meu poetar é tristonho
É doce canto também,
Poetando o abandono
De um amor que não tem.
_______________________________
Meu poetar não tem destino certo
É tão somente um jeito de dizer
De lamentar não ter ninguém por perto,
Uma maneira de me descrever.
Meu poetar é só um desabafo
Para deixar mais leve o coração
Falar do amor por ele não habitado,
Sem tanta mágoa pela solidão.
Meu poetar percorre alguns caminhos
E mesmo assim sem qualquer direção
É uma forma de não ser sozinha
E de chegar a algum coração.
Meu poetar é centelha e chama
Carinho entrega e imensidão,
Sentimentos puros que vagueiam
De braços dados com a inspiração.
Meu poetar é doce, chora rindo
Ainda que decante a solidão,
Ele percorre distantes caminhos
Através dos sonhos que se vão.
Meu poetar não dorme, faz serão
E sobrevive de melancolia
É tão somente pra que o coração
Esteja alerto para as fantasias.
Meu poetar não chora tão somente,
Procura humildemente poetar;
De gota em gota regar a semente
Que normalmente, não quer germinar.
Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional