Relação pai x filho: pilar do processo civilizatório

Sinopse
As questões destacadas nesse artigo são relevantes para a alma humana pois as ciências do sujeito têm sempre algo a falar sobre o que é um pai. Queremos entender para além do pai biológico. Buscamos compreender as subjetividades do pai contemporâneo, que vai sendo constituída através da dialética homem e mulher e na relação entre pai e filho. O interesse pelo tema destaca a importância, para a formação do sujeito, da transmissão das subjetividades à criança ainda no seio materno. “Antes de engatinhar, ela já absorveu um modo específico de relações entre os sexos e aprendeu a regulamentar outros modos” (MEAD, 1971:30). Foi a partir de Freud e, depois, com Lacan que se tornou possível ampliar o sentido da educação inicial concebendo-a como um discurso social, transmissor das marcas do desejo. O sujeito e seus objetos não nascem prontos com o bebê. A subjetividade se constitui na relação com o Outro, denominação lacaniana para o lugar da linguagem e do simbólico.
Autor:
Edna Galvão
Formato:
doc
Tamanho:
89 KB
Enviado por:
Edna Galvão
Enviado em:
18/02/2009
Reeditado em:
02/03/2009