A LUNETA MÁGICA - Joaquim Manuel de Macedo
Sinopse
A luneta mágica difere das primeiras narrativas de Macedo, como o caso de A moreninha e O moço loiro, passando a ver e registrar os absurdos humanos, a falta de ética e os amores platônicos não correspondidos de forma cômica, além do convite que o autor faz aos leitores, para que também façam uma reflexão crítica a respeito do que os olhos estão vendo no dia a dia.
Os atrativos cômicos de A luneta mágica estão na falta de eficácia sociopolítica e ideológica, nos costumes, filosofia e conceitos morais do povo brasileiro. Alguns personagens são marcantes, como é o caso de Simplício, como afirma o Professor Doutor Jorge Araújo, “é um Cândido de Voltaire adaptado ao sol dos trópicos e à Corte brasileira sediada no Rio de Janeiro”. É o míope que precisa de três lunetas para enxergar o que ninguém pode ver a olhos nus. Tem em seu irmão Américo uma santa alma, que administra os seus bens. Descoberto o segredo da luneta, Simplício passa a ser considerado louco e persona non grata pela opinião
- Autor:
- João Bosco do Nordeste
- Formato:
- Tamanho:
- 61 KB
- Enviado por:
- João Bosco do Nordeste
- Enviado em:
- 05/12/2012
- Reeditado em:
- 25/04/2024
- Classificação:
- seguro