Eternidade...(Ação #m#)
Aquele que um dia jurei amor
Não foi um jogo, nem pirraça do coração
Mas por que a vida, assim o quis!
Nunca fiz planos...
Nem desterrei mistérios...
O destino foi quem me sentenciou
E tua alma? Ah! pobre alma!
A vagar vive entre meus versos,
Na ilusão de encontrar uma saída
No entanto, fico perdida, perecendo
No desamor, onde o pranto escorre,
Aquece a alma, e refaz minhas esperanças.
Por que nesse amor eu vivo, e morro
Sobretudo, sonho, e vibro, em cada
verso, que ainda há de vir desse amor
Teus olhos me acalmam a alma
Me trazem a serenidade no ser
Ainda que a noite seja um soluço de dor
Assim, eu ando, tão dispersa no tempo
Nesse mundo, cantarolando,
Pra matar a dor, desse maldito amor!
Mas, se cedo eu partir, meu amor!
Ah! Nunca digas que eu morri,
Nem me sepulte no teu verso
Busque-me entre as linhas de saudades...
Dos poemas que à ti dediquei,
Não importa se foram tristes, ou amargurados
Por que assim serás, meu amor!
Tua pobre alma, em mim viverás
Sempre, por toda a eternidade!