Eternidade...(Ação #m#)

 

 

Aquele que um dia jurei amor

Não foi um jogo, nem pirraça do coração

Mas por que a vida, assim o quis!

 

Nunca fiz planos...

Nem desterrei mistérios...

O destino foi quem me sentenciou

 

E tua alma? Ah! pobre alma!

A vagar vive entre meus versos,

Na ilusão de encontrar uma saída

 

No entanto, fico perdida, perecendo

No desamor, onde o pranto escorre,

Aquece a alma, e refaz minhas esperanças.

 

Por que nesse amor eu vivo, e morro

Sobretudo, sonho, e vibro, em cada

verso, que ainda há de vir desse amor

 

Teus olhos me acalmam a alma

Me trazem a serenidade no ser

Ainda que a noite seja um soluço de dor

 

Assim, eu ando, tão dispersa no tempo

Nesse mundo, cantarolando,

Pra matar a dor, desse maldito amor!

 

Mas, se cedo eu partir, meu amor!

Ah! Nunca digas que eu morri,

Nem me sepulte no teu verso

 

Busque-me entre as linhas de saudades...

Dos poemas que à ti dediquei,

Não importa se foram tristes, ou amargurados

 

Por que assim serás, meu amor!

Tua pobre alma, em mim viverás

Sempre, por toda a eternidade!

 

 

Mardielli
Enviado por Mardielli em 05/06/2024
Reeditado em 27/11/2024
Código do texto: T8079417
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.