Viver da Poesia

Queria poder viver da poesia.

E com muito respeito,

que ela pagasse as contas da minha vida!

Mas desta bandida, não dá para viver!

De seus loucos e insanos amores

não dá para um mortal depender.

Mas eu amo essa ingrata!

E de sua beleza, não quero nada;

nem esmeraldas, nem de Kafka, a barata.

Só quero sua beleza,

repleta de singela leveza,

que eleva minha alma, na alegria e na tristeza.

Miriã Pinheiro
Enviado por Miriã Pinheiro em 25/10/2014
Código do texto: T5011130
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.