Terras baixas
Parte quieta, álgida e febril
Junto com a brisa serena
Que mês de junho toma face hostil.
Nos campos mortais era flor efêmera
Nas terras baixas caule envergado
No silencio dos mundos, sonha tremera.
Vivente ganhou no corpo, estigmas
Dormente ganhou na alma
O véu da morte com seus enigmas.
Era fortemente ereta e óssea
Com a sedosa pele do rosto
Firme,tépida e rósea.
Esta no mundo dos sonhos perdida
Tateando as colunas mármore do templo morto
Com a fria mão estendida.
Os olhos não vêem o que esta a frente,
Ó, Flor sublime nos campos mortais
E nas terras baixas, alma decadente.
Não sabe que faleceu
Em ti assenta a Esmeralda grama
Que nos anos em altura cresce, crescerá e cresceu.