Teoria Literária #039: EXTRATO ORTOPOÉTICO

EXTRATO ORTOPOÉTICO

Teoria Literária #039

TL: O que é um Extrato Ortopoético?

PBE: Extrato Ortopoético é mais uma criação do Poeta Bosco

Esmeraldo, baseada ou uma variação do já existente Extrato Pó

Ético. Este vem homenagear os Poetas e Poetisas Acrosticistas, em

especial Fernanda Xerez e Angélica Gouvea, exímias nesta arte

vertical, por isso “ 'orto' = vertical”.

TL: Como se procede?

PBE: Muito simples. Segue a estrofação, métrica e rímica do Extrato Pó

Ético, ou seja:

7,7 (ABBAACcDd);

5,5 (EffGGE);

5,5 (HIHIH);

7,7 (JKLLKJMm);

Onde:

7,7 = Estrofe de sete versos com versos de sete sílabas;

5,5 = Estrofe de cinco versos com versos cinco sílabas.

Cc, Dc, Mm = versos onde ocorrem rimas internas, assonâncias

ou aliteração. Ou seja, rima, repetição de sons ou proximidade

sonona.

TL: E onde entra o acróstico nisto aqui?

PBE: Não é acróstico, propriamente dito, mas um provérbio, pensamento

ou frase, de preferência original, escrita ortogonalmente, ou seja, na

vertical, seccionada em sílabas que se tornam o início de cada verso.

Veja exemplo no final.

TL: Só isso e mais nada?

PBE: Só mais duas coisas importantes.

O desenvolvimento do Ortopoético deve estar totalmente em

consonância, de acordo com o sentido do provérbio ou frase vertical.

No final, deve-se destacar “entre aspas” o provérbio ou frase

devidamente pontuado.

TL: Não acha isso tudo um tanto complicado?

PBE: Complicado, para mim, é não tentar e achar complicado. Tudo pode

parecer difícil enquanto não se tenta fazer. Depois que

experimentamos, vemos que nem é como achávamos que seria.

Então perdemos boas experiências. Assim, incentivo tentar, antes

de desistir pela aparente dificuldade. Aliás, o autor está sempre à

disposição, bem acessível para ensinar ou esclarecer qualquer dúvida.

TL: O que mais diria ao leitor?

PBE: Tente, pelo menos um. Verá que não é assim tão difícil o quanto

possa parecer. Espero ler você nessa nova maneira de escrever.

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Exemplo:

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O AMOR, DOM FULGENTE

Ortopoético #001:

DE uma coisa, com certeza

QUE isto faz valer a pena,

VAloriza, força plena,

LEvanta a informe beleza,

ASsume o bem com destreza,

SIMplifica, melhor fica,

SERvindo e mais, compartindo.

PAdecer, jamais!

CIdadãos se dão,

ENtre si cooperam,

CIentes co-lideram

Amando-se mais.

SER bem melhor devo,

COM os demais partir,

PASsar bem, o enlevo,

SIálico compartir,

VOborde relevo.

NO mínimo, ser prudente,

MIgar com o próximo os bens.

Nimbosa auréola do ente,

MOção em favor do doente.

PRU mado no amor (parabéns!).

DENde a afeição comovente,

TE revele, enleva e releva.

É grato servir, dom fulgente!

* * *

“De que vale assim viver? Paciência! Ser compassivo, no mínimo, prudente é!”

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Valeu, Angélia Gouvea pelo belo Acróstico em réplica!

Angelica Gouvea compartilhou um link.

há 8 minutos

26/11/2013 08:37

B rilha a estrela de um poeta

O nde a perfeição é a tua meta

S abe como construir um poema

C om competência desenvolve um tema

O ferece a todos para aprendizado.

É mais uma conquista do teu legado

S empre aberto a novidades

M eu muito obrigada pela lembrança

E spero que muitos venham se juntar

R espondendo ao teu chamado

A vida é aberta a novas oportunidades

L ogo, espero um dia conseguir

D esenvolver este teu jeito de poetar

O nde hoje o que fez, foi me acarinhar

Angélica Gouvea

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29/11/2013 19:57 - Fernanda Xerez

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B.om receber presentes

O.poeta, muito experiente

S.abe como agradar a gente

C.ontenplada me sinto contente

O.Bosco é um amigo excelente

E.u escrever assim, tão lindamente?

S.ó se o amigo poeta, bem gentilmente

M.e explicar tim-tim por tim-tim, urgente

E.ntão pode ser que eu consiga brevemente

R.ealizar tão grande feito, bravamente

A.ssim agradarei o amigo e alegremente

L.he enviarei flores, cortesmente

D.om poético o Bosco tem, firmemente

O.brigada caríssimo amigo, finalmente

Brigaduuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu ''mile'' vezes sem conta. A gentileza é uma virtude nata em ti, amigo.

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Fernanda e Angélica

Vocês merecem.

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Alelos Esmeraldinus
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 26/11/2013
Reeditado em 29/11/2013
Código do texto: T4587151
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