Marc Chagall
AUSÊNCIA DE ESPANTO ( Coragem Poética )
Esse rio de águas turbulentas
conta com a poesia
ela é a linha que tudo agrupa
não reagrupa
porque o Mundo não foi terminado
É terrível este sentimento, eu sei
estar em meio ao desespero
/ das coisas
às vezes no limite da fé tal o gelo
/ que cai sobre
as coisas
ainda não adormecidas
com vagas promessas de Sonho
As vozes discordantes
Os rincões do ódio, do rancor
O amor mal dado e mal acontecido
essa barreira que nos barra a visão
de áceas rochas babadas às vezes
de irresoluções
os vulcões com gases e explosões
/ temperamentais
tudo isso envoltos em águas
/ barrentas e
turbulentas
a Poesia deve suprir com sua
/ indicação de
pureza
inteireza ___ dedo mindinho flor
/ de luz do caminho Viemos
de longe em estado de precariedade
/ e até
as feras ___ mercê de seus pelos
/ têm medo de
nossa precariedade
A Poesia deve abrir um poço calmo
/ e pacífico nesse
Jardim de Carências
com flores que morrem e apenas
/ prometem a presença
da Flor
que virá...eu vi ___virá descendo
/ do ar com a mais grata
/ promessa de
canto ___para isso como um monge
/ em seu
/ compromisso
o poeta deve meditar
( e para as mãos depurar )
a ausência ... de espanto !
AUSÊNCIA DE ESPANTO ( Coragem Poética )
Esse rio de águas turbulentas
conta com a poesia
ela é a linha que tudo agrupa
não reagrupa
porque o Mundo não foi terminado
É terrível este sentimento, eu sei
estar em meio ao desespero
/ das coisas
às vezes no limite da fé tal o gelo
/ que cai sobre
as coisas
ainda não adormecidas
com vagas promessas de Sonho
As vozes discordantes
Os rincões do ódio, do rancor
O amor mal dado e mal acontecido
essa barreira que nos barra a visão
de áceas rochas babadas às vezes
de irresoluções
os vulcões com gases e explosões
/ temperamentais
tudo isso envoltos em águas
/ barrentas e
turbulentas
a Poesia deve suprir com sua
/ indicação de
pureza
inteireza ___ dedo mindinho flor
/ de luz do caminho Viemos
de longe em estado de precariedade
/ e até
as feras ___ mercê de seus pelos
/ têm medo de
nossa precariedade
A Poesia deve abrir um poço calmo
/ e pacífico nesse
Jardim de Carências
com flores que morrem e apenas
/ prometem a presença
da Flor
que virá...eu vi ___virá descendo
/ do ar com a mais grata
/ promessa de
canto ___para isso como um monge
/ em seu
/ compromisso
o poeta deve meditar
( e para as mãos depurar )
a ausência ... de espanto !