Modigliani
REGATO NASCENTE
A Poesia essa longa evocação
A Poesia, essa hipótese em busca
das outras razões de imprecisão
/ científica
A Poesia, essa exibição de feras não
/ amestradas
essa gaiola toda aberta que
canta melhor que os pássaros
O passo não nobre às vezes mas grave
/ e terso dos exércitos
A barca do luar como concha toda
/ furada
e a gente ribeirinha vivendo de peixe
A ponte onde o ontem é Amanhã
As irmãs do sol, estrelas ao violino
/ da noite fazendo
do fundo, harmonias
de arco-íris...
Os seres palmípedes conjugando
/ mistério de graduadas ausências
e certos gastrópodes com barrigas
/ de limo, convívio...
o Sol caiu no mar como semente
/ prestes a rebentar
Ah! Novos Olhos
tirados do estojo o lápis de cor e a
/ colorida flor da lida cansada
Ah! esse nada preenchido de Sonhos...
Minha alma brasileira, noite alta, céu
/ risonho
e alinhar algumas frases que saem
/ do Corpo
a longa a longuíssima evocação de nos
/ vestirmos de azul
quando ele é sonho
o gargalhar das águas nos seixos Seio
/ Cheio
de Amor
o sussurrar do vento nos ouvidos das
/ folhas das árvores
O balbuciar dos afetos
O gaguejar confiando na ampla
/ música de luz que no outro olhar
dá/dará o Significado
a mão estendida em concha espe-
/ rando o toque a dádiva a deixa
todos queixosos desta longa ausência
/ de nós a nós mesmos
quando o que deveria ser o nosso
/ Olhar...seria Amor...
Sim, este um Significado
não pretendido mas gratuito à longa
/ evocação
e alinhar algumas frases como uma
/ fita recortada
contra o Nada: Dentes de Afeto
( afetuoso !... )
Olhar de Beira de Estrada...
/ o Mundo !...
evolarmo-nos ao céu com os
/ pássaros... deixando profundos
/ multívocos multidão... de ...ras-
/ tros !...
e me inteirar, nos interirarmos na
/ mão do regato nascente
de um modo algum
presente
Unidos mas intermitente
mente
Açude de vista aguda que sangra,
/ passista na avenida que samba
O dia___a luz do dia!...
Ah! a Poesia !
REGATO NASCENTE
A Poesia essa longa evocação
A Poesia, essa hipótese em busca
das outras razões de imprecisão
/ científica
A Poesia, essa exibição de feras não
/ amestradas
essa gaiola toda aberta que
canta melhor que os pássaros
O passo não nobre às vezes mas grave
/ e terso dos exércitos
A barca do luar como concha toda
/ furada
e a gente ribeirinha vivendo de peixe
A ponte onde o ontem é Amanhã
As irmãs do sol, estrelas ao violino
/ da noite fazendo
do fundo, harmonias
de arco-íris...
Os seres palmípedes conjugando
/ mistério de graduadas ausências
e certos gastrópodes com barrigas
/ de limo, convívio...
o Sol caiu no mar como semente
/ prestes a rebentar
Ah! Novos Olhos
tirados do estojo o lápis de cor e a
/ colorida flor da lida cansada
Ah! esse nada preenchido de Sonhos...
Minha alma brasileira, noite alta, céu
/ risonho
e alinhar algumas frases que saem
/ do Corpo
a longa a longuíssima evocação de nos
/ vestirmos de azul
quando ele é sonho
o gargalhar das águas nos seixos Seio
/ Cheio
de Amor
o sussurrar do vento nos ouvidos das
/ folhas das árvores
O balbuciar dos afetos
O gaguejar confiando na ampla
/ música de luz que no outro olhar
dá/dará o Significado
a mão estendida em concha espe-
/ rando o toque a dádiva a deixa
todos queixosos desta longa ausência
/ de nós a nós mesmos
quando o que deveria ser o nosso
/ Olhar...seria Amor...
Sim, este um Significado
não pretendido mas gratuito à longa
/ evocação
e alinhar algumas frases como uma
/ fita recortada
contra o Nada: Dentes de Afeto
( afetuoso !... )
Olhar de Beira de Estrada...
/ o Mundo !...
evolarmo-nos ao céu com os
/ pássaros... deixando profundos
/ multívocos multidão... de ...ras-
/ tros !...
e me inteirar, nos interirarmos na
/ mão do regato nascente
de um modo algum
presente
Unidos mas intermitente
mente
Açude de vista aguda que sangra,
/ passista na avenida que samba
O dia___a luz do dia!...
Ah! a Poesia !