PARA SEMPRE

Teu olhar distante sofre-me por dentro

e supor não supôs em algum momento

que também sofrias o frio do abandono

quando é de mim mesmo, que escondo

a minha vida assombrada, e sem alento

e que, me fez dormir, até, ao vil relento

Porém vieste e, eu, senti-me meu dono

outra vez e em versos mil te compondo

glorifiquei-te, e, ao amor sempre nosso

cantei loas e odes tendo a tua presença

a meu lado dizendo-me que bem posso

Ir muito mais além, um futuro construir

para a nossa família, tamanha, a crença

que eu jamais irei, meu amor, denegrir

Jorge Humberto

17/05/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 18/05/2008
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