BARREIRAS DO AMOR!
Quando o amor torna-se assaz, inevitável
E nos arrasta, como um rio, em cascata.
Sufocando-nos aos poucos, só desgasta
Pela culpa da paixão, imperdoável!
Se de nós, se afastar, por um momento
O sentir, do êxtase, a euforia...
A espada que se crava, é tão fria
Muito mais, que da solidão, o tormento!
O que importa é que em nós o amor viceja
E em nosso sangue o desejo impera...
Pois quem sente o calor de uma paixão,
Que nos queima como lavas de vulcão,
Não se prende à interminável espera
Do destino, que nos rouba o que se almeja!
(Música de fundo: Bem querer)
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