Soneto de Halloween
Tu, bruxinha ideal, pálida estrela,
Fada medieval num cemitério,
Esqueleto puríssimo e funéreo,
Vampira imaculada, meiga e bela.
Eu, vampiro sangrento, lindo mago
Invocando dragões por grande cântico
Príncipe dark, poeta ultra-romântico
Noturno vencedor, gótico vago
Ah! Se tu me negares nosso beijo,
Agirei como manda a Lei do Amor,
Não guardarei vontade ou leve dor
Satisfarei meu ardente e bom desejo
Ao te ter numa fria sepultura
Perguntando-te: Doce ou travessura?