"DURO... DE ACHAR..."
O inverno é coisa braba
Toda macheza se curva
Muita vontade se turva
DOBRA a verdade do cabra
Entra n'uma fria o amor
Se o calor vai sumindo
Vem o sujeito pedindo:
Uma pinça... por favor!
O instrumento “dá MOLE”
Tal como flor se recolhe
Pronto pro seu hibernar
E todo marmanjo maduro
Tem o “tico” sempre duro
Muito duro... de achar!
(*) O repentino e "ardente" frio aqui em Curitiba me evocou essa releitura de meu soneto “DURO, MUITO DURO!!”, aqui publicado em 29.05.07.