Soneto Esquecido
Sim! Há de certo a morte.
Quem não deve? Hei de brindar
ao dia que a alma me escapar,
longe de ser pura, divina e forte...
- Vês, que o teu espelho quebrou
tu não vês teu eu refletido...
Um amor que não mais sentido
morre e, no coração, se enterrou...
Hei de ser mais que alma
na fúnebre estação do esquecimento
Não ser nada além de um sentimento
que ecoa nessas ruas de mágoa...
Minha estrela será única no firmamento...
Para sempre, esquecimento... dói a alma...