TEMPO DE BONANÇA
Como dizer ao coração que negue
O amor que nele se instala e cresce,
De forma tão marcante, que parece
Tomar-me a alma, enquanto, livre, segue?
Eu amo e agradeço a Deus, em prece,
Por este sentimento que consegue
Fazer com que meu verso se encarregue
De propagar ao mundo tal benesse.
E se a distância é como a intempérie,
A flagelar o espírito e a mente,
Há de existir um tempo de bonança,
Posto que enquanto há vida, há esperança
E não há mal que dure eternamente...
Hei de vencer a solidão que fere.