TEMPO DE BONANÇA

Como dizer ao coração que negue

O amor que nele se instala e cresce,

De forma tão marcante, que parece

Tomar-me a alma, enquanto, livre, segue?

Eu amo e agradeço a Deus, em prece,

Por este sentimento que consegue

Fazer com que meu verso se encarregue

De propagar ao mundo tal benesse.

E se a distância é como a intempérie,

A flagelar o espírito e a mente,

Há de existir um tempo de bonança,

Posto que enquanto há vida, há esperança

E não há mal que dure eternamente...

Hei de vencer a solidão que fere.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 25/03/2008
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