DE MANSINHO, SEM CAUSAR DANO...
DE MANSINHO, SEM CAUSAR DANO...
O Sol, a luz do dia, me conturba,
o bulício da noite me dói e angustia...
É a própria vida que me agonia,
é o não saber viver que me perturba!
É o inconformismo que me devora...
E para esquecer o que tanto lembro,
fecho os olhos... mas só relembro,
a tristeza da mágoa que me apavora!
Nesta vida vazia de sol e de sonho,
já nem desejo um amanhã risonho,
só... que esta dor se vá embora!
Que saia do meu coração insano,
de mansinho sem causar dano...
sem que eu saiba o dia nem a hora!