FALAR DE AMOR

De amor fala, amiúde, o poeta,

Sua pena, célere, sempre nos encanta,

Com u'a habilidade imensa e tanta,

Descreve sua temática predileta.

Em sua alma, uma voz se alevanta,

A - procurando a maneira mais correta,

Dizer da sublime sensação que a completa,

À medida que a paixão se agiganta.

Por que, musa, em mim, seria diferente,

Por que houvera eu de não falar de amor,

Se dele, eu tenho o maior que existe?

Por me amares, nada pode fazer tão triste

Meu coração, por maior que seja a dor,

Pois sempre tens o fator que a afugente.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 02/03/2008
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