QUANDO TU SURGISTE // AMOR INFINDO (com Milla Pereira)

QUANDO TU SURGISTE

(Milla Pereira)

Surgiste como quem nada queria

E provocaste em mim a paixão...

Senti que tua mão me estendias

E que por caminhos me levarias,

Qualquer que fosse a nossa direção!

Sem nada questionar, segui, então,

Os rumos que o amor me levaria...

Bem sei que te amar não poderia,

Porém na trilha dessa ousadia,

Busquei aquietar meu coração!

E no afã do amor inconseqüente,

De todo juízo, desguarnecido...

Voei para teus braços, tão somente,

Levando o meu desejo, consciente,

De ter-te o meu corpo oferecido!

AMOR INFINDO (Réplica)

(Mario Roberto Guimarães)

Sei que o destino foi a força oculta

Que, por suas inexoráveis decisões,

Tomou nas mãos o bem que a alma ausculta,

Para tocar meu coração, que exulta,

A dar-me a mais sublime das missões.

Tingi de azul a escura soletude,

Plantei sementes de carinho e amor,

Dei aos meus versos o ardor que pude

E, da paixão, dei asas à virtude,

Que cultivei como a mais bela flor.

Vi nos teus olhos essa luz que brilha,

Fiz dos meus braços o teu porto eterno,

Tracei contigo a mais segura trilha,

Que nos levasse à maior maravilha:

O amor infindo, que não teme o inverno.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 29/02/2008
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