ESTRELA DE AMOR

Qual uma longa e sinuosa estrada,

Em solidão e em tristeza percorrida,

Desolado eu levava a minha vida,

Interesse não havia em quase nada.

Somente a faina da diuturna lida

Mantinha-me na trilha, mal iluminada,

A fazer-me mui penosa a caminhada,

Sem alento algum a essa alma sofrida.

Até que, no meu céu, surgiu brilhante estrela,

Que, de intensa luz, cobriu o meu caminho,

Em felicidade, tornando a amargura,

Dando aos meus versos a inspiração mais pura,

Preenchendo meu ser de amor e de carinho,

De forma a que essencial me seja tê-la.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 12/02/2008
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