TEU ABRIGO (Réplica)

Réplica ao soneto "Meu Apelo!", de Milla Pereira

Meus braços querem ser o teu abrigo

E o meu corpo, a tua eterna estrada,

Por onde a dor não represente nada,

Se eu estiver a caminhar contigo.

Meu beijo, a aquecer-te, minha amada,

Nas noites em que o frio é inimigo;

As mãos, que te protegem do perigo

E tomam corpo e alma, em escalada.

E do passado hás de olvidar o jugo

E do sofrer eliminar as marcas,

Envolta no calor do amor mais puro.

Então terás pra sempre, te asseguro,

A paz e a paixão outrora parcas,

O fim de toda lágrima, que enxugo.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 09/02/2008
Reeditado em 09/02/2008
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