TEU ABRIGO (Réplica)
Réplica ao soneto "Meu Apelo!", de Milla Pereira
Meus braços querem ser o teu abrigo
E o meu corpo, a tua eterna estrada,
Por onde a dor não represente nada,
Se eu estiver a caminhar contigo.
Meu beijo, a aquecer-te, minha amada,
Nas noites em que o frio é inimigo;
As mãos, que te protegem do perigo
E tomam corpo e alma, em escalada.
E do passado hás de olvidar o jugo
E do sofrer eliminar as marcas,
Envolta no calor do amor mais puro.
Então terás pra sempre, te asseguro,
A paz e a paixão outrora parcas,
O fim de toda lágrima, que enxugo.