Retalhos da Alma
Quando meu coração dilacerado,
Perdido buscava alento para a dor,
No caminho triste e conturbado...
Em vez de lenitivo encontrei desamor.
Ah! Que sina de um coração pungente,
Nas noites frias, solitário mais sofria,
Sem encontrar um abrigo emergente,
Bebi do sal que dos meus olhos escorria.
Quero voltar a ser o mesmo de outrora,
Despertar desta angústia e sofrimento,
Não quero mais viver tanto tormento.
Vou juntar em cada verso que escrevo,
Pedaços da alma, que ainda resta...
E transformar o fim da vida numa festa.