FERIDAS... //MANTO DE NOBREZA (com Milla Pereira)
FERIDAS...
(Milla Pereira)
Não fales do amor que não conheces
Não ouses desprezar meus sentimentos.
Vivenciamos bons e maus momentos
Então, não sei por que de mim te esqueces!
Não sabes, em meu peito, o que acontece
Quando me alcança esse aniquilamento.
Diante de meu descontentamento,
Por esse amor indigno e refece!
Embora os caminhos dessa vida,
Apenas reservaram-me espinhos
Por onde eu tivesse que passar...
Eu retorno a esse mesmo lugar
Por onde eu colhi os teus carinhos,
Que me soubera dar, sem as feridas!
MANTO DE NOBREZA (Réplica)
(Mario Roberto Guimarães)
Do amor que falo, causas e razões
Encontras sempre na paixão que cresce,
Nem mesmo imaginar que eu te esquecesse,
Faz parte de tão fortes emoções.
O sentimento puro não carece
De argumentos ou explicações,
Impõe-se à vontade dos corações
E a alma mais se alegra que padece.
Espinhos são, às flores, inerentes,
Como não há poeta sem tristeza,
Nem tem, a vida, só prazer, sem dor,
Mas é divino e doce o dom do amor,
A instalar-se, em manto de nobreza,
Criando um bem estar sem precedentes.