Alguém lavou as mãos

 

Sem saber quem você era, a seu lado eu caminhei,

Da mesma água que você bebeu, eu também bebi.

O mesmo espinho que feriu você, me feriu também

Os rastros que você deixou na areia, também deixei.

 

Quando estava caído pedi sua mão, a mão me deu,

Pedi a cura para as minhas feridas, você me curou.

Ao, me ver chorar, as minhas lagrimas, você secou.

No momento em que, eu sofria, você comigo sofreu.

 

Agora não e o momento para eu lhe virar as costas

Você foi meu amigo, por isso, não posso lhe deixar.

Pelos caminhos que você ainda tem, para caminhar.

 

O que faço não e sacrifício, sacrifício maior, foi o seu.

Alguém, lavou suas mãos, esqueceram-se, da sua dor.

Pregando você na cruz, porque, você falava de amor!

 

 

Balneário dos Prazeres: 26 / 01 / 2008