REVISITANDO-TE

Faltaria aqui muito, para te descrever

Com rectidão, sincronia, indisfarçável

Leveza, que é todo este teu lindo ser,

Que a ninguém priva de incontestável

Soberania, que, conquistado merecer,

Fez para com os outros ser decifrável

Douta companhia, que gostaria de ter

Só o mais bonito, augusto e estimável

Como peça rara de porcelana emana,

De ti, qual riqueza, desta nossa Terra,

E o melhor a levar por toda a semana

E não há maldade em ti, puro absinto,

Choras um soldado caído pela guerra,

Como se dele fosse teu, o último grito.

Jorge Humberto

10/01/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 18/01/2008
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