Soneto do Parente Confidente

Um dia virei confidente

Sou calado como um túmulo

Ouço sempre sorridente

Fofocas em acúmulo

Não gosto de ouvir sobre outros

Muito menos deles falar

E sem avisar vem aos poucos

Os parentes me contar

De derrotas a bancarrotas

Nunca com vitórias

Os causos e tramoias

Meu paradoxo é assim

Como não gosto de fofocas

Elas vêm a mim