Eco do passado: Lembranças que moldam o presente

Emolduradas, memórias me percorrem,

E traçam nos dias marcas de saudade;

Fragmentos do passado que socorrem,

Cintilam no agora, em sua imensidade.

Cada lembrança é flor que não fenece,

Desenha o instante em cores esquecidas;

No âmago do peito, ela aparece,

Ligando o presente a vidas já vividas.

Saudade é ponte que o tempo construiu,

Caminho onde voltamos ao perdido,

No eco de um ontem que nunca partiu.

E assim seguimos, presos ao vivido,

Pois a alma, em silêncio, descobriu

Que é na ausência que o amor faz seu abrigo.