IDENTIDADE POÉTICA
Deixe o Parnaso ser templo de outrora,
Onde a lírica vã só a forma adora.
Jamais minha lira vou transformar,
Meu verso ele gira simples, sem par.
Nos sonhos acudo, não me distou,
Mas eu não me iludo em ser quem não sou.
Na vida me calço d'arte sincera,
O canto do falso em mim não impera.
Com singeleza sempre hei de cantar,
Co'o sol da verdade sempre a brilhar,
Luz introspecta da criação...
Assim são meus versos, escritos a mão,
Essência da vida a se revelar,
Sempre sinceros ao meu coração!
- Antonio Costta