SONETO DE LEMBRANÇAS

Poetando depois daquela hora sofrida

meu versar resignado e quase sem dor

recorda a paixão daquele grande amor

aquele, profundo amor da minha vida

Nos versetos, quanta sensação querida

escoam da saudade, agora, sem rancor

se há lágrima perdida, é em tom menor

pois, o furor já sem aquela sanha doída

O sentido, o que resta agora, guardado

na memória, com cheiro e significado

remindo as juras desleais, sem fianças

E, que foi eu, afinal, neste sentimento?

Sei, que fui mais que apenas momento

a suspirar neste soneto de lembranças.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

09/10/2024, 15’20” – cerrado goiano

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 09/10/2024
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