Cavaleiro e dama - o Abraço do Amor

Em noite escura, o vento a alma leva,

Pelas muralhas frias, sós, sem cor,

A dama chora em seu cruel torpor,

Enquanto o céu em pranto a lua ceva.

 

Mas no silêncio, uma luz se atreve,

É a voz do amor, que se faz chamar,

Entre as sombras, um suave pulsar,

E no peito, a esperança se eleva.

 

O cavaleiro, em gesta, a sorte prova,

Com sua lança, o peito vil fender,

Mas nele arde, em fúria, o seu querer,

De conquistar a paz que a dor reprova.

 

E ao fim da estrada, há amor, não cansaço,

Pois entre sombras, encontra um abraço,

Do amor eterno, que a vida embriaga.