VERSOS COM SAUDADE

No verso magoadíssimo de saudade

Quase privado de aparato, de alegria

Tão sofridamente a sensação invade

Que nem a emoção, o agrado, sentia

Na poesia, o suspiro de infelicidade

Nas rimas o sentimento que morria

E, no ritmo da poética a banalidade

Cantando, nem eu sei que cantoria

Pranto... sei lá que tanto, apodera

Da solidão, que o coração dilacera

E a nostalgia vem forte na carência

Nem sei se sei onde está o alguém

Apenas sei que dói, vai muito além

Quando se tem uma vital ausência.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

28/09/2024, 18’45” – Araguari, MG

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 28/09/2024
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