A MÃO FEROZ DE DEUS...

Canalhas são canalhas, cada rosto vil

Em vão eu tento, e tento descrever

De tantas armadilhas, qual o ardil?

Mas são talentos deles se esconder,

Atrás de um terno ou outdoor sutil

No rosto, um sorriso a apodrecer

Um verbo mentiroso, mas gentil

E um céu anil... Ao fim do entardecer...

À noite riem dessas canalhices,

Que matam esperanças das velhices

Do povo que confia os sonhos seus...

Ainda bem que a lei da morte é certa

Para os canalhas... Triste descoberta

Do outro lado a mão feroz de Deus...

Autor: André Luiz Pinheiro

16/09/2024