Escrito ao longo de cinco dias no hospital

 

O Peso da Espera

 

Cinco dias se arrastam lentos, frios,

Na sala onde o tempo se perdeu,

O sol lá fora brilha em desafios,

Mas aqui dentro, o medo prevaleceu.

 

Máquinas frias, que outrora usou,

Agora sustentam seu frágil ser,

Enquanto eu, em preces, imploro,

Que a vida o permita florescer.

 

A esperança é uma chama que vacila,

Entre a fé e a realidade cruel,

Mas ainda arde, teimosa e tranquila.

 

Que ele volte, livre deste papel,

E que as máquinas finalmente se calem,

Para que a vida, em paz, se espalhe.

 

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Leia o texto que deu origem a este Soneto. Esperança entre Máquinas e Memórias

A Sales
Enviado por A Sales em 26/08/2024
Reeditado em 27/08/2024
Código do texto: T8137553
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