Retorna a amar...
Onde se encontrava? Estava se escondendo por muito tempo? ... Não pude ver-te passar
Quando enfim meus olhos fitaram-te, pela doce primeira vez onde deleitaram teu ser
E pude contemplar esta tua alma que brilha, fazendo tudo ao redor esmaecer...
Então, ser de natureza desconhecida, fazendo-me não conseguir deixar de te olhar
Em teus olhos, o inferno tão doce onde sempre, sonhando, nunca o encontrei...
Mas ao fitar-te em teu olhar, brevemente, um suspiro deste inferno tão amado
O desespero da esperança fez-se brotar trazendo-te a mim, ser inesperado
Em tua alma, aquilo que jamais encontrei, mas secretamente esperei
Como ousou fazer-me com que tal acontecesse novamente?
Meu coração, na morte parado, bater instintivamente?
Qual segredo que não revelas? Como fez tal acontecer?
Da luz a sombras, a felicidade que trás a dor da solidão
De tal alma o bater de um ferido, quase morto, coração
De um ser sem alma, deste ser sem vida, de novo viver...