TEU SILÊNCIO

Cansei-me de tentar o teu verso

Do teu olhar tão belo e atraente

Me vi numa poética, que mente

E rimas de sentimento disperso

Sentir o teu ritmo, tom perverso

Que faz a sedução tão presente

Fui sentido, que n’alma se sente

E o anoitecer com temor imerso

Ó sensação ardente, alucinada

Sussurra agonia, pobre soneto

De solitária canção enregelada

Desses versos vãos, incompleto

O palpitar da inspiração, e nada

Tão cruel tal este silêncio quieto.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

23 julho 2024, 16’53” – Araguari, MG

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 23/07/2024
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