Meus poemas

Não me permito entrar nas profundezas,

Das palavras dos versos que escrevo,

Portanto me contento às redondezas,

Sem me perder no assunto que descrevo.

Não busco, nas palavras, sutilezas.

Fazer versos sem rimas, não me atrevo.

Ainda tenho dúvidas e incertezas

Nos poemas que, prontos, subscrevo.

Enfim o que busco no poema feito,

Não é a perfeição, que em vão, almejo,

Mesmo sabendo que não está perfeito.

O que eu procuro é o que eu desejo,

Que o meu leitor faça um bom proveito.

Isso acontecendo é só o que festejo.

Recife, 11/07/2024

Luís Xavier
Enviado por Luís Xavier em 11/07/2024
Código do texto: T8104756
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