“PREGO”

Talvez que um dia no verso meu chorado

sob a luz da saudade, num versar falando

tu ouças nas rimas o meu ser apaixonado

em um grito de padecimento te saudando

Está lágrima que fez o papel ficar borrado

não se atenha. É meu prosar lacrimejando

quando vaza do coração pra ser escutado

e que na dor da solidão vai transbordando

Não é simples sofrer, ou, que nada valeu

é aperto no peito e, que ainda não passou

e cá no soneto, um suspirar cruciante meu

O grito, se ouviste, por favor, é sentimento

que vai corroendo a súplica, assim, te dou

um canto: com choro, gemido e sofrimento.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

28 junho 2024, 15’04” – Araguari, MG

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 28/06/2024
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