ETERNAMENTE - AMAR
Chegou bem assim, como quem não quer nada,
Suavidade das flores de outono,
Trouxe cores à minha vida embaçada,
Equalisou um som que era mono.
Equinócio sem fim – curou minhas feridas,
Possibilidade que leva à reflexão,
Nas intempéries da concreta vida;
Há tempo para acender uma paixão.
Luz nos olhos – num sorriso então, digo,
Minha alma é tua – inteiramente,
Já não temo a dor – nem mesmo o perigo.
Como o sol debruça sobre o poente
Debruçar-me-ei no teu ombro amigo,
Amar-te-ei hoje – eternamente.
Chegou bem assim, como quem não quer nada,
Suavidade das flores de outono,
Trouxe cores à minha vida embaçada,
Equalisou um som que era mono.
Equinócio sem fim – curou minhas feridas,
Possibilidade que leva à reflexão,
Nas intempéries da concreta vida;
Há tempo para acender uma paixão.
Luz nos olhos – num sorriso então, digo,
Minha alma é tua – inteiramente,
Já não temo a dor – nem mesmo o perigo.
Como o sol debruça sobre o poente
Debruçar-me-ei no teu ombro amigo,
Amar-te-ei hoje – eternamente.