IMAGENS
“Já não posso ficar indiferente
Quando a chuva se espalha na vidraça,
Ao meu olhar oferecendo a graça
De um bailado de gotas, indolente.”
(Sidnei Landini)
Apenas a chuva, que escorre sem pressa,
salpica a vidraça da minha janela,
trazendo à memória a imagem dispersa,
traçando desenhos, que logo cancela.
Distante ventura de outrora, a promessa
do sono embalado ao compasso daquela
chuvinha miúda. Quando ela atravessa
a luz do meu quarto, seu brilho revela
formatos diversos, que eu vejo ao acaso
passarem etéreos por meu pensamento.
Meu sonho, um momento, um suspiro, extravaso
aquilo que em mim é fugaz sentimento.
e se imagens voam, se opondo a meu azo,
não é culpa minha: - essa culpa é do vento...
nilzaazzi.blogspot.com.br
“Já não posso ficar indiferente
Quando a chuva se espalha na vidraça,
Ao meu olhar oferecendo a graça
De um bailado de gotas, indolente.”
(Sidnei Landini)
Apenas a chuva, que escorre sem pressa,
salpica a vidraça da minha janela,
trazendo à memória a imagem dispersa,
traçando desenhos, que logo cancela.
Distante ventura de outrora, a promessa
do sono embalado ao compasso daquela
chuvinha miúda. Quando ela atravessa
a luz do meu quarto, seu brilho revela
formatos diversos, que eu vejo ao acaso
passarem etéreos por meu pensamento.
Meu sonho, um momento, um suspiro, extravaso
aquilo que em mim é fugaz sentimento.
e se imagens voam, se opondo a meu azo,
não é culpa minha: - essa culpa é do vento...
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