DESTINADOS A AMAR

Por que será que justamente a mim foi dado

O privilégio de conquistar teu amor,

De sentir, dos teus beijos, o doce sabor,

De conhecer o bem de ser o teu amado?

Por que me coube, na vida, o mor valor,

A grande dádiva de ter-te ao meu lado,

A maior que me pudera ofertar o fado,

O bálsamo que afasta sofrimento e dor?

Não foi o acaso que, um dia, nos uniu,

Porque não vejo como atribuir à sorte

Toda essa felicidade que me deste;

Foi, sim, por obra do destino, que soubeste

Que, entre nós, nasceria o amor mais forte,

Mais sincero e mais puro que se já viu.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 07/01/2008
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