Morre de nostalgia
Esqueço, no poema, um grande amor
Um sonho, um desejo, uma saudade
E naquele breve verso repleto de dor
Estou sem equilíbrio, sem serenidade
Ah, poema insano. Parece um clamor
É uma triste canção de auto piedade
É o lamento de um espírito sofredor
Que insiste em escapar da realidade
Meu medo, um subterfúgio da mente
Esconde nas palavras dessa poesia
O desejo negado de seguir em frente
O coração desejoso, mas na covardia
Não fala ao mundo o amor que sente
Vive preso na dor, morre de nostalgia...