COMO TODA PODRIDÃO HÁ AQUELE OU AQUILO QUE MAIS FEDE (SONETO)

COMO TODA PODRIDÃO HÁ AQUELE OU AQUILO QUE MAIS FEDE (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Quando sabemos de uma pessoa com uma doença crônica a enfermidade,

Daquelas que apodrecem os órgãos com vida da pessoa vivente;

Entendemos o que ela deva ter feito para que contrair algo emergente,

Não olhando para trás nunca pensando no bem alheio a uma conformidade.

Cadeira de rodas, insulinas, hemodiálise e biópsia na continuidade,

Muletas, macas, detectações e internações a antibióticos frequentes,

Tarja preta, a tarja vermelha ou amarela com copo com água efervescente,

Resultado daquele que não pensa nos outros fazendo o mal a maldade.

Deitado a um defunto fede a vários dias antes de morrer a que fez de ruindade,

Perdendo a compostura e os escrúpulos as discredibilidades;

Negando a sua criação pelo descaso a não ser em nada crente.

Protagonizando o mal pensando só em si mesmo a iniquidade,

Propagando o que é de errado levando o choro ao invés de levar a felicidade,

Menosprezando a quem quer o seu bem saudando o mal que fede horrível firmemente.

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O que sofremos é a reflexão pelo que fomos e fizemos de bom ou de ruim com os outros.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 11/01/2024
Código do texto: T7973818
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