COMO TODA PODRIDÃO HÁ AQUELE OU AQUILO QUE MAIS FEDE (SONETO)
COMO TODA PODRIDÃO HÁ AQUELE OU AQUILO QUE MAIS FEDE (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Quando sabemos de uma pessoa com uma doença crônica a enfermidade,
Daquelas que apodrecem os órgãos com vida da pessoa vivente;
Entendemos o que ela deva ter feito para que contrair algo emergente,
Não olhando para trás nunca pensando no bem alheio a uma conformidade.
Cadeira de rodas, insulinas, hemodiálise e biópsia na continuidade,
Muletas, macas, detectações e internações a antibióticos frequentes,
Tarja preta, a tarja vermelha ou amarela com copo com água efervescente,
Resultado daquele que não pensa nos outros fazendo o mal a maldade.
Deitado a um defunto fede a vários dias antes de morrer a que fez de ruindade,
Perdendo a compostura e os escrúpulos as discredibilidades;
Negando a sua criação pelo descaso a não ser em nada crente.
Protagonizando o mal pensando só em si mesmo a iniquidade,
Propagando o que é de errado levando o choro ao invés de levar a felicidade,
Menosprezando a quem quer o seu bem saudando o mal que fede horrível firmemente.
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O que sofremos é a reflexão pelo que fomos e fizemos de bom ou de ruim com os outros.