Confissões

 

Procuro-te, sem trégua, dia a dia,
Por entre os véus e mantos da saudade,
E uma tristeza imensa logo invade
O meu viver, carente de alegria.

 

Eu te esquecer? Jamais eu poderia,
Embora o padecer me desagrade...
Preferiria ter tranquilidade
E não sorver a seiva da agonia.

 

Contigo, sim, vivi o céu e o inferno...
Mas apesar de tudo, enfim, externo
O que guardei comigo vida afora.

 

Por ti eu sinto amor imorredouro,
Nas lavras da memória és  meu tesouro,
Depois da noite fria a minha aurora.

 

Edir Pina de Barros

17 de novembro de 2.023

Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 19/11/2023
Reeditado em 28/04/2024
Código do texto: T7935243
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