À MEIA NOITE...
E, quase sempre, à meia noite,
Todo barulho tal se silencia
De sua canseira hostil do dia
Para o sono seu de pernoite...
Águas nas cachoeiras, avante,
Elas param, por um instante,
Passam por sono repousante
De sua jornada vil cansante...
Os ventos e nuvens param, idem,
Os animais, todos eles dormem,
O barulho pois não lhes comove,
Somente os cansam, na vida toda,
Não se descarta àquela ''dormida''
Para se refazer forças perdidas...