À MEIA NOITE...

E, quase sempre, à meia noite,

Todo barulho tal se silencia

De sua canseira hostil do dia

Para o sono seu de pernoite...

Águas nas cachoeiras, avante,

Elas param, por um instante,

Passam por sono repousante

De sua jornada vil cansante...

Os ventos e nuvens param, idem,

Os animais, todos eles dormem,

O barulho pois não lhes comove,

Somente os cansam, na vida toda,

Não se descarta àquela ''dormida''

Para se refazer forças perdidas...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 12/10/2023
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